O sol estava começando a se pôr,
o céu agora em tons de roxo criava um lindo crepúsculo. As ondas batiam e voltavam na praia e o som
constante delas era exatamente o que ele queria escutar, ele que já estava ali
há algum tempo apreciando o mar. Não dava pra saber se ele estava alegre ou
triste, talvez ele nem se importasse com isso naquele momento, ele apenas olhava profundamente
para o mar como se conseguisse enxergar algo que as outras pessoas não
conseguiam. Às vezes ele olhava a areia,
fechava os olhos para sentir o vento, mas sempre voltava a sua atenção
para o mar. Outras pessoas também estavam na praia, algumas caminhando, algumas
namorando, outras apenas passando por ali, mas para ele só existia o mar, as ondas, a calmaria. O sol se pôs por
completamente levando consigo o calor dos seus raios, logo o frio se fez
presente, mesmo assim ele permaneceu ali, intacto, naquela mesma posição a apreciar o mar que agora estava nos mesmos
tons arroxeados do céu. Era como se ele precisasse daquilo, ele queria estar ali, permanecer a
contemplar o mar. Talvez fosse a calmaria que o mar transmitia, talvez fosse
simplesmente o mar...
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Se não tiver amor.
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.
O amor
é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não
maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda
rancor. O
Amor não se
alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade, tudo sofre, tudo crê, tudo
espera, tudo suporta. Assim permanecem agora estes três: a fé, a esperança, e o
amor. O maior deles, porém, é o amor.
1. CO ( 1-7;13)
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Bandeiras.
Venha, diga-me o seu problema. Eu não sou sua resposta, mas eu sou um ouvido atento. A realidade tem te deixado vacilante, todos os fatos e nenhum sentimento, sem fé, e todo esse medo.
Eu não sei por que o bom homem cai, por que o ímpio se destaca, e as nossas vidas balançam como bandeiras ao vento. De quem é a culpa não é importante, boas intenções permanecem dormentes e todos nós somos culpados. Enquanto a apatia age como uma aliada meu inimigo e eu somos um só.
E eu realmente não sei por que o inocente cai e por que monstros permanecem de pé. Enquanto nossas vidas balançam como bandeiras ao vento. Eu não sei por que nossas palavras são orgulhosas, e nossas vidas permanecem a balançar como bandeiras ao vento.
Você que anseiam, serão consolados. Você que tem fome, nunca mais terão fome. Eu sei que o último será o primeiro, disso eu tenho certeza. Você que precisa, agora irá sorrir novamente. Todos vocês solitários, nunca mais estarão sós. Eu sei que o último será o primeiro disso eu tenho certeza.
Eu não sei por que o inocente cai.
Por que monstros permanecem de pé.
Eu não sei por que os pequeninos sentem sede.
Mas eu seu que o último será o primeiro.
Eu sei que o último será o primeiro.
Eu sei que o último será o primeiro.
("Flags" FRASER, Brooke. Álbum Flags 2010.)
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