sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O mar...




  O sol estava começando a se pôr, o céu agora em tons de roxo criava um lindo crepúsculo.  As ondas batiam e voltavam na praia e o som constante delas era exatamente o que ele queria escutar, ele que já estava ali há algum tempo apreciando o mar. Não dava pra saber se ele estava alegre ou triste, talvez ele nem se importasse com isso naquele momento, ele apenas olhava profundamente para o mar como se conseguisse enxergar algo que as outras pessoas não conseguiam. Às vezes  ele olhava a areia, fechava os olhos para sentir o vento, mas sempre voltava a sua atenção para o mar. Outras pessoas também estavam na praia, algumas caminhando, algumas namorando, outras apenas passando por ali, mas para ele só existia  o mar, as ondas, a calmaria. O sol se pôs por completamente levando consigo o calor dos seus raios, logo o frio se fez presente, mesmo assim ele permaneceu ali, intacto, naquela mesma posição a apreciar o mar que agora estava nos mesmos tons arroxeados do céu. Era como se ele precisasse daquilo, ele queria estar ali, permanecer a contemplar o mar. Talvez fosse a calmaria que o mar transmitia, talvez fosse simplesmente o mar...

Se não tiver amor.


  
   Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.
  O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O
Amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade, tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Assim permanecem agora estes três: a fé, a esperança, e o amor. O maior deles, porém, é o amor.


1. CO ( 1-7;13)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Bandeiras.

    
   Venha, diga-me o seu problema. Eu não sou sua resposta, mas eu sou um ouvido atento. A realidade tem te deixado vacilante, todos os fatos e nenhum sentimento, sem fé, e todo esse medo.
   Eu não sei por que o bom homem cai, por que o ímpio se destaca, e as nossas vidas balançam como bandeiras ao vento. De quem é a culpa não é importante, boas intenções permanecem dormentes e todos nós somos culpados. Enquanto a apatia age como uma aliada meu inimigo e eu somos um só.
   E eu realmente não sei por que o inocente cai e por que monstros permanecem de pé. Enquanto nossas vidas balançam como bandeiras ao vento. Eu não sei por que nossas palavras são orgulhosas, e nossas vidas permanecem a balançar como bandeiras ao vento.
   Você que anseiam, serão consolados. Você que tem fome, nunca mais terão fome. Eu sei que o último será o primeiro, disso eu tenho certeza. Você que precisa, agora irá sorrir novamente. Todos vocês solitários, nunca mais estarão sós. Eu sei que o último será o primeiro disso eu tenho certeza.

Eu não sei por que o inocente cai.
Por que monstros permanecem de pé.
Eu não sei por que os pequeninos sentem sede.
Mas eu seu que o último será o primeiro.
Eu sei que o último será o primeiro.
Eu sei que o último será o primeiro.

("Flags" FRASER, Brooke. Álbum Flags 2010.)